Fluxograma Financeiro: Guia Completo com Dicas e Melhores Práticas

Felix Schultz
Felix Schultz
fluxograma financeiro

A organização e realização adequada das atividades é muito importante para um processo bem sucedido, especialmente quando falamos da área de finanças. Diante disso, o fluxograma financeiro é um ferramenta fundamental para facilitar o entendimento dos procedimentos e a identificação de possíveis erros. 

Para entender melhor o que é e quais os elementos fundamentais, continue a leitura.

O que é um fluxograma financeiro?

O fluxograma é um gráfico que mapeia as etapas de cada procedimento realizado, proporcionando uma visualização mais fácil e compreensível. No caso do setor de finanças, o documento recebe o nome de fluxograma financeiro.  

Nele são inseridas imagens que descrevem o processo de movimentação financeira da empresa. Assim, é possível demonstrar e visualizar como o dinheiro entra e sai das contas da organização. 

Além disso, esse formato possibilita o acompanhamento de cada ação por meio das seguintes categorias:

  • Identificação das fontes de receita e despesa;
  • Investimentos;
  • Fluxo de caixa;
  • Etapas de cobrança;
  • E muito mais! 

Dessa forma, mais do que uma ferramenta de análise e gestão das contas a pagar e receber, o fluxograma financeiro é um recurso estratégico muito importante para a organização.

Quais as vantagens do fluxograma para uma empresa?

O fluxograma permite a visualização mais rápida dos processos de um negócio. Por isso, proporciona diversos benefícios, entre eles: 

  • Padronização da execução das atividades entre os colaboradores; 
  • Identificação de possíveis falhas cometidas pelos funcionários;
  • Geração de oportunidades contínuas de melhorias;
  • Compreensão do impacto das atividades no objetivo final;
  • Redução de custos;
  • Aumento da produtividade 

Elementos essenciais de um fluxograma financeiro

O fluxograma financeiro é uma representação visual das etapas e processos relacionados ao setor financeiro de uma empresa. Dessa forma, deve ser composto por informações essenciais, como:

1. Entradas e saídas

As entradas e saídas de caixa referem-se a toda a movimentação financeira da empresa ao longo de um determinado período. Normalmente, o lançamento das receitas e despesas é feito diariamente, garantindo um bom controle das finanças e possibilitando a compreensão das necessidades financeiras do negócio. 

Dessa forma, o gestor consegue definir o nível de lucratividade e planejar medidas para melhorar o desempenho da empresa. 

2. Fluxo de caixa operacional

O fluxo de caixa operacional analisa apenas as movimentações relacionadas à atividade-fim. Dessa forma, é possível entender os resultados da empresa e tomar decisões estratégicas, como a viabilidade de um investimento.

Para calcular o fluxo de caixa operacional, as fórmulas mais utilizadas são:  

  1. FCO = (Lucro antes dos impostos + Desvalorização) – Impostos
  2. FCO = Lucro Líquido + Juros + Desvalorização

3. Fluxo de caixa de investimento

O fluxo de caixa de investimentos analisa as entradas e saídas de caixa referentes a investimentos feitos pela empresa. Assim, desembolsos como a compra de equipamentos entram na demonstração como uma saída de caixa. Já a venda de máquinas e as aplicações financeiras, por exemplo, são registradas como entradas de caixa.

4. Fluxo de caixa de financiamento

O fluxo de caixa de financiamento refere-se às atividades financeiras relacionadas à captação de recursos e ao pagamento de dividendos. Assim, ele analisa como a empresa contrai e paga dívidas, além de fornecer dados sobre a entrada e saída de recursos de financiamento. 

Dicas e melhores práticas para criar um fluxograma financeiro eficaz

I. Definição clara dos objetivos

O primeiro passo para criar fluxos financeiros eficazes é analisar os processos da empresa. A dica é definir os eventos de início e fim de cada procedimento para então verificar o que não está funcionando e determinar os objetivos necessários para colocar o plano em ação. 

O gráfico pode incluir símbolos que representam cada etapa, como:

  • Atividades realizadas;
  • Aprovações ou rejeições de solicitações;
  • Fluxo de documentos e informações, como notas fiscais, faturas e contratos;
  • Prazos de validade;
  • Responsabilidades e papéis de cada pessoa envolvida no processo.

II. Utilização de ferramentas adequadas

Um sistema de gestão financeira, com ferramentas de automação de cobrança e contas a receber, como o BomControle, pode aumentar a produtividade operacional. Além disso, reduz as chances de erro e torna o processo mais eficiente e confiável. 

III. Organização e clareza

Também é importante  manter a simplicidade e organização na criação de um fluxograma financeiro. Assim, é mais garantido que todos os envolvidos entendam as etapas do processo de forma clara e objetiva.  

IV. Atualização regular

As condições financeiras e os processos podem mudar ao longo do tempo. Portanto, é essencial revisar e atualizar o organograma financeiro regularmente para garantir que ele continue refletindo com precisão os processos financeiros da organização.

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Interpretação e utilização do fluxograma financeiro

A representação visual clara dos processos em um organograma setor financeiro facilita a compreensão acerca das movimentações financeiras e a identificação de gargalos e ineficiências. Dessa forma, é possível realizar o monitoramento dos controles internos de forma eficaz, garantindo a conformidade e a gestão de riscos.

Para isso, alguns pontos importantes são: 

– Análise do fluxo de caixa

Com o fluxo de caixa, o gestor consegue visualizar dificuldades financeiras, definir áreas que devem ter maiores investimentos e fazer a previsão financeira. Dessa forma, é possível otimizar processos, cortar custos indevidos e direcionar os recursos para operações prioritárias. 

Para isso, é necessário analisar alguns indicadores: 

  1. Faturamento: soma de todos valores obtidos com as vendas de produtos e/ou serviços durante um período específico Com ele é possível avaliar o desempenho da empresa e entender se ela está conseguindo gerar caixa para cobrir seus custos e lucrar.
  1. Lucro: o lucro bruto é a receita total da empresa menos os custos para produção dos bens ou serviços, como mão de obra, insumos e matéria-prima. Já o lucro líquido é o dinheiro dos sócios e acionistas depois de subtrair todos os gastos.
  1. Ponto de equilíbrio (break even point): indica o momento em que a receita líquida é igual à soma dos custos e despesas, resultando em lucro líquido igual a zero. Ele serve para calcular quanto a empresa precisa vender para não ter prejuízo e quando vai começar a ter lucro.
  1. Margem de lucro: fundamental na formação de preços, é a porcentagem adicionada aos custos totais de um produto ou serviço para definir qual será o lucro sobre cada venda. 
  1. Margem de contribuição (margem bruta): valor que sobra depois do pagamento dos impostos e do custo de produção, usado para pagar os gastos fixos e estabelecer o lucro.
  1. Liquidez corrente: indicador da capacidade da empresa de arcar com suas obrigações em curto prazo, ele é obtido pela divisão entre os bens que podem ser transformados em dinheiro e as dívidas que precisam ser pagas em até um ano.
  1. EBITDA: indica o potencial de geração de caixa de um negócio, possibilitando avaliar a competitividade e a eficiência da gestão. Seu cálculo é feito pela soma entre lucro operacional, depreciação e amortização. 
  1. Rentabilidade: comparativo entre os ganhos e os investimentos realizados pela empresa, demonstrando a capacidade de gerar retorno a partir do capital investido em certos ativos. 
  1. ROI: o Retorno sobre Investimento identifica quanto a empresa ganha em rendimentos financeiros a partir de um investimento realizado. Assim, é possível determinar o ganho ou perda para cobrir os custos da aplicação dos recursos e ter retorno financeiro.
  1. Ticket médio: mostra quanto a empresa está faturando por cliente, o que ajuda no planejamento das vendas e na definição de estratégias como  aumentar o gasto por cliente ou atrair novos clientes.
  2. Giro de estoque: calcula a quantidade de produtos vendidos dividida pelo total de produtos no estoque, revelando a velocidade de venda de um produto. Resultado menor do que 1 indica que sobraram produtos não vendidos no estoque. Maior do que 1 é sinal de que todos os itens foram renovados no período avaliado pelo menos uma vez.

II. Identificação de oportunidades e pontos de melhoria

Ao analisar o fluxograma financeiro, é possível identificar gargalos, ineficiências, oportunidades e áreas de melhoria nos processos financeiros. Isso pode levar a iniciativas para otimizar fluxos de trabalho, reduzir custos e melhorar a eficiência operacional.

III. Previsão e planejamento financeiro

O fluxograma financeiro desempenha um papel fundamental no entendimento e na visualização dos processos financeiros da organização. Com isso, possibilita a análise de dados financeiros, definição de objetivos e metas, elaboração de orçamentos e a execução de planos de ação para controle dos custos envolvidos nas atividades.

Conte com o BomControle para manter as finanças em ordem

Como você viu neste artigo, o fluxograma financeiro é essencial para o gestor compreender melhor as etapas e processos de sua empresa, evitando falhas e desperdícios. 

Diante disso, organizações que querem crescer e entregar mais qualidade e eficiência aos seus clientes devem investir na automação de processos financeiros. 

Com o BomControle, você controla as atividades financeiras do seu negócio de forma integrada entre os departamentos. Assim, evita erros e atrasos em processos importantes e melhora a comunicação interna. 

Conclusão 

Neste artigo, vimos como o fluxograma financeiro possibilita a tomada de decisões informadas e a criação de planos financeiros eficazes. Tudo isso graças à compreensão dos processos e fluxos de dinheiro na organização. 

Portanto, se você deseja gerenciar as atividades financeiras de sua empresa por meio de uma gestão inteligente, conheça o BomControle. Fale com nossa equipe para testar por 7 dias grátis e descubra como podemos ajudar você! 

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Felix Schultz

Executivo de Internet com mais de 15 anos de experiência, incluindo a gestão geral das organizações, desenvolvimento de produtos, operações de negócios e estratégia.

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