A organização e realização adequada das atividades é muito importante para um processo bem sucedido, especialmente quando falamos da área de finanças. Diante disso, o fluxograma financeiro é um ferramenta fundamental para facilitar o entendimento dos procedimentos e a identificação de possíveis erros.
Para entender melhor o que é e quais os elementos fundamentais, continue a leitura.
O que é um fluxograma financeiro?
O fluxograma é um gráfico que mapeia as etapas de cada procedimento realizado, proporcionando uma visualização mais fácil e compreensível. No caso do setor de finanças, o documento recebe o nome de fluxograma financeiro.
Nele são inseridas imagens que descrevem o processo de movimentação financeira da empresa. Assim, é possível demonstrar e visualizar como o dinheiro entra e sai das contas da organização.
Além disso, esse formato possibilita o acompanhamento de cada ação por meio das seguintes categorias:
- Identificação das fontes de receita e despesa;
- Investimentos;
- Fluxo de caixa;
- Etapas de cobrança;
- E muito mais!
Dessa forma, mais do que uma ferramenta de análise e gestão das contas a pagar e receber, o fluxograma financeiro é um recurso estratégico muito importante para a organização.
Quais as vantagens do fluxograma para uma empresa?
O fluxograma permite a visualização mais rápida dos processos de um negócio. Por isso, proporciona diversos benefícios, entre eles:
- Padronização da execução das atividades entre os colaboradores;
- Identificação de possíveis falhas cometidas pelos funcionários;
- Geração de oportunidades contínuas de melhorias;
- Compreensão do impacto das atividades no objetivo final;
- Redução de custos;
- Aumento da produtividade
Elementos essenciais de um fluxograma financeiro
O fluxograma financeiro é uma representação visual das etapas e processos relacionados ao setor financeiro de uma empresa. Dessa forma, deve ser composto por informações essenciais, como:
1. Entradas e saídas
As entradas e saídas de caixa referem-se a toda a movimentação financeira da empresa ao longo de um determinado período. Normalmente, o lançamento das receitas e despesas é feito diariamente, garantindo um bom controle das finanças e possibilitando a compreensão das necessidades financeiras do negócio.
Dessa forma, o gestor consegue definir o nível de lucratividade e planejar medidas para melhorar o desempenho da empresa.
2. Fluxo de caixa operacional
O fluxo de caixa operacional analisa apenas as movimentações relacionadas à atividade-fim. Dessa forma, é possível entender os resultados da empresa e tomar decisões estratégicas, como a viabilidade de um investimento.
Para calcular o fluxo de caixa operacional, as fórmulas mais utilizadas são:
- FCO = (Lucro antes dos impostos + Desvalorização) – Impostos
- FCO = Lucro Líquido + Juros + Desvalorização
3. Fluxo de caixa de investimento
O fluxo de caixa de investimentos analisa as entradas e saídas de caixa referentes a investimentos feitos pela empresa. Assim, desembolsos como a compra de equipamentos entram na demonstração como uma saída de caixa. Já a venda de máquinas e as aplicações financeiras, por exemplo, são registradas como entradas de caixa.
4. Fluxo de caixa de financiamento
O fluxo de caixa de financiamento refere-se às atividades financeiras relacionadas à captação de recursos e ao pagamento de dividendos. Assim, ele analisa como a empresa contrai e paga dívidas, além de fornecer dados sobre a entrada e saída de recursos de financiamento.
Dicas e melhores práticas para criar um fluxograma financeiro eficaz
I. Definição clara dos objetivos
O primeiro passo para criar fluxos financeiros eficazes é analisar os processos da empresa. A dica é definir os eventos de início e fim de cada procedimento para então verificar o que não está funcionando e determinar os objetivos necessários para colocar o plano em ação.
O gráfico pode incluir símbolos que representam cada etapa, como:
- Atividades realizadas;
- Aprovações ou rejeições de solicitações;
- Fluxo de documentos e informações, como notas fiscais, faturas e contratos;
- Prazos de validade;
- Responsabilidades e papéis de cada pessoa envolvida no processo.
II. Utilização de ferramentas adequadas
Um sistema de gestão financeira, com ferramentas de automação de cobrança e contas a receber, como o BomControle, pode aumentar a produtividade operacional. Além disso, reduz as chances de erro e torna o processo mais eficiente e confiável.
III. Organização e clareza
Também é importante manter a simplicidade e organização na criação de um fluxograma financeiro. Assim, é mais garantido que todos os envolvidos entendam as etapas do processo de forma clara e objetiva.
IV. Atualização regular
As condições financeiras e os processos podem mudar ao longo do tempo. Portanto, é essencial revisar e atualizar o organograma financeiro regularmente para garantir que ele continue refletindo com precisão os processos financeiros da organização.
Interpretação e utilização do fluxograma financeiro
A representação visual clara dos processos em um organograma setor financeiro facilita a compreensão acerca das movimentações financeiras e a identificação de gargalos e ineficiências. Dessa forma, é possível realizar o monitoramento dos controles internos de forma eficaz, garantindo a conformidade e a gestão de riscos.
Para isso, alguns pontos importantes são:
– Análise do fluxo de caixa
Com o fluxo de caixa, o gestor consegue visualizar dificuldades financeiras, definir áreas que devem ter maiores investimentos e fazer a previsão financeira. Dessa forma, é possível otimizar processos, cortar custos indevidos e direcionar os recursos para operações prioritárias.
Para isso, é necessário analisar alguns indicadores:
- Faturamento: soma de todos valores obtidos com as vendas de produtos e/ou serviços durante um período específico Com ele é possível avaliar o desempenho da empresa e entender se ela está conseguindo gerar caixa para cobrir seus custos e lucrar.
- Lucro: o lucro bruto é a receita total da empresa menos os custos para produção dos bens ou serviços, como mão de obra, insumos e matéria-prima. Já o lucro líquido é o dinheiro dos sócios e acionistas depois de subtrair todos os gastos.
- Ponto de equilíbrio (break even point): indica o momento em que a receita líquida é igual à soma dos custos e despesas, resultando em lucro líquido igual a zero. Ele serve para calcular quanto a empresa precisa vender para não ter prejuízo e quando vai começar a ter lucro.
- Margem de lucro: fundamental na formação de preços, é a porcentagem adicionada aos custos totais de um produto ou serviço para definir qual será o lucro sobre cada venda.
- Margem de contribuição (margem bruta): valor que sobra depois do pagamento dos impostos e do custo de produção, usado para pagar os gastos fixos e estabelecer o lucro.
- Liquidez corrente: indicador da capacidade da empresa de arcar com suas obrigações em curto prazo, ele é obtido pela divisão entre os bens que podem ser transformados em dinheiro e as dívidas que precisam ser pagas em até um ano.
- EBITDA: indica o potencial de geração de caixa de um negócio, possibilitando avaliar a competitividade e a eficiência da gestão. Seu cálculo é feito pela soma entre lucro operacional, depreciação e amortização.
- Rentabilidade: comparativo entre os ganhos e os investimentos realizados pela empresa, demonstrando a capacidade de gerar retorno a partir do capital investido em certos ativos.
- ROI: o Retorno sobre Investimento identifica quanto a empresa ganha em rendimentos financeiros a partir de um investimento realizado. Assim, é possível determinar o ganho ou perda para cobrir os custos da aplicação dos recursos e ter retorno financeiro.
- Ticket médio: mostra quanto a empresa está faturando por cliente, o que ajuda no planejamento das vendas e na definição de estratégias como aumentar o gasto por cliente ou atrair novos clientes.
- Giro de estoque: calcula a quantidade de produtos vendidos dividida pelo total de produtos no estoque, revelando a velocidade de venda de um produto. Resultado menor do que 1 indica que sobraram produtos não vendidos no estoque. Maior do que 1 é sinal de que todos os itens foram renovados no período avaliado pelo menos uma vez.
II. Identificação de oportunidades e pontos de melhoria
Ao analisar o fluxograma financeiro, é possível identificar gargalos, ineficiências, oportunidades e áreas de melhoria nos processos financeiros. Isso pode levar a iniciativas para otimizar fluxos de trabalho, reduzir custos e melhorar a eficiência operacional.
III. Previsão e planejamento financeiro
O fluxograma financeiro desempenha um papel fundamental no entendimento e na visualização dos processos financeiros da organização. Com isso, possibilita a análise de dados financeiros, definição de objetivos e metas, elaboração de orçamentos e a execução de planos de ação para controle dos custos envolvidos nas atividades.
Conte com o BomControle para manter as finanças em ordem
Como você viu neste artigo, o fluxograma financeiro é essencial para o gestor compreender melhor as etapas e processos de sua empresa, evitando falhas e desperdícios.
Diante disso, organizações que querem crescer e entregar mais qualidade e eficiência aos seus clientes devem investir na automação de processos financeiros.
Com o BomControle, você controla as atividades financeiras do seu negócio de forma integrada entre os departamentos. Assim, evita erros e atrasos em processos importantes e melhora a comunicação interna.
Conclusão
Neste artigo, vimos como o fluxograma financeiro possibilita a tomada de decisões informadas e a criação de planos financeiros eficazes. Tudo isso graças à compreensão dos processos e fluxos de dinheiro na organização.
Portanto, se você deseja gerenciar as atividades financeiras de sua empresa por meio de uma gestão inteligente, conheça o BomControle. Fale com nossa equipe para testar por 7 dias grátis e descubra como podemos ajudar você!