Ferramentas de gestão: conheças as 5 principais para seu negócio

5 principais ferramentas de gestao - fb

Pessoas são tomadas por ideias diariamente: oportunidades de lançar um produto ou serviço inovador ou de acompanhar uma tendência que pode se transformar em um market share. Aqueles que não têm medo de se aventurar no mercado competitivo empreendem; outros, que planejam minuciosamente cada fator influenciador de decisão, são bem-sucedidos.

Por esse motivo, foram criadas as ferramentas de gestão. Com elas, é possível subsidiar a tomada de decisão por meio de metodologias que auxiliam os gestores a visualizar o contexto em que seu negócio está inserido e todos os agentes, internos e externos, que podem influenciar os resultados da empresa.

Com as ferramentas de gestão é possível deliberar sobre novos investimentos e oportunidades de negócio, mapear eventos, pessoas, produtos e processos, analisar o desempenho de diversos agentes, acompanhar a evolução de ideias, embasar estratégias, monitorar resultados, entre tantos outros objetivos, úteis a qualquer ramo de atividade.

Quer saber mais sobre essas ferramentas que prometem aumentar o controle gerencial e melhorar o desempenho da sua empresa no mercado? Continue a leitura!

1. Matriz FOFA

A Matriz FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), também conhecida como Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats), foi criada por Kenneth Andrews e Roland Christensen, professores da Universidade de Stanford nos EUA nas décadas 60 e 70, sendo até hoje uma das mais eficientes e conhecidas ferramentas de gestão.

Por meio dela, são analisados agentes endógenos, passíveis de controle e otimização, relacionados ao ambiente interno da empresa, e exógenos, relacionados a fatores externos, que, apesar de incontroláveis, podem ser minimizados.

Esses fatores influenciam diretamente os resultados organizacionais. No âmbito interno, forças podem ser, um diferencial reconhecido pelos clientes da empresa, que garanta a sua competitividade de mercado, uma localização privilegiada ou uma logística de distribuição eficiente.

Já as fraquezas podem ser: insatisfação da equipe, baixo grau de investimento em tecnologia e inovação, controle de estoque falho, fluxo de caixa descontrolado, processos de comunicação organizacional ineficazes, entre outros.

Relacionado ao ambiente externo, cujas situações conjunturais a empresa não pode interferir, oportunidades podem ser mudanças nos hábitos de consumo da população, favoráveis ao produto da empresa, ou a valorização da moeda, para empresas que importam insumos utilizados em processos produtivos.

Em contrapartida, as ameaças se referem à desaceleração econômica, aumento de impostos, regulamentações ambientais impeditivas aos projetos de expansão da empresa, desastres naturais que se tornem fator impeditivo de recebimento de insumos ou de vendas, alta nas taxas de juros, entre outros. Leia mais sobre a Análise SWOT.

2. Matriz BCG

Essa matriz, criada pelo Boston Consulting Group (daí vêm as siglas de seu nome), consiste numa análise gráfica do valor da empresa em função do seu portfólio de produtos ou serviços e subsidia a tomada de decisão, pois determina o momento exato para aproveitar oportunidades ou assumir uma retração.

Na prática, essa ferramenta de gestão funciona da seguinte forma:

  1. na listagem de produtos ou serviços são inseridas informações como volume de vendas individual, porcentagem em função do resultado global da empresa, entre outros;
  2. na sequência, deve ser encontrada a taxa de crescimento do produto, em função do período anterior (mês, semestre, ano) que será analisado. Por exemplo, se um determinado produto vendia no mês anterior 1000 unidades, e atualmente vende 2500, nesse período houve um crescimento de 150%.
  3. com esse resultado, faz-se outro cálculo, que tem como objetivo verificar a participação individual do produto no mercado, que pode ser em função do volume de vendas daquele item na cidade, estado ou país, por exemplo, ou, ainda, relacionado ao seu concorrente mais próximo;
  4. finalmente, os totais são ordenados de forma crescente, num gráfico cartesiano cuja linha vertical informa a taxa de crescimento e a horizontal, a participação no mercado. O ponto de convergência entre as linhas de cada produto corresponde à sua classificação, que pode ser uma estrela, interrogação, vaca leiteira ou abacaxi!

Calma, isso não é uma brincadeira!

Estrelas

Representação reluzente de um produto cuja taxa de crescimento é excelente, com boa participação no mercado e, possivelmente, não necessita de intervenções estratégicas de redução de custos ou projetos mais efusivos de marketing. É o tipo de elemento que “se vende sozinho”.

Pontos de interrogação

Como uma boa incógnita, esse produto apresenta uma taxa de crescimento satisfatória, porém baixa participação no mercado. Por esse motivo, deve ser analisado mais profundamente, para definir qual estratégia será feita para transformá-lo em estrela.

Vacas leiteiras

Esse tipo de produto apresenta baixa taxa de crescimento, mas uma participação no mercado considerável. Também é um caso que precisa ser analisado individualmente, para que essa estagnação seja revertida.

Abacaxis

Produtos que apresentam baixa taxa de crescimento e baixa participação no mercado. É preciso avaliar a viabilidade da permanência desse tipo de item no portfólio da empresa, pois pode demandar atenção e recursos que, se investidos em produtos mais rentáveis, trariam resultados mais positivos para o negócio.

3. Ciclo PDCA

Ciclo PDCA significa Plan (Planeje), Do (Faça), Check (Confira) e Act (Aja). É uma ferramenta de gestão que visa qualificar processos com base em ações cíclicas, numa espécie de análise e correção de erros constante.

Pode ser utilizada para diversos objetivos, em ações que visam à redução de custos, maior qualificação em processos de atendimento ao público, efeitos de treinamentos no desempenho de colaboradores, entre outros, a fim de que tudo o que for implementado seja verificado para alcançar qualidade máxima.

4. Six sigma

Esse é uma metodologia para avaliar a qualidade de processos, produtos ou serviços em detrimento de antigos. Também ajuda a mensurar a frequência de repetições de um gargalo, com o objetivo de ganhar economia em escala e aumentar a eficiência organizacional.

Tem como base dois métodos:

DMAIC (Definir, Mensurar, Analisar, Incrementar e Controlar)

É implementada com o intuito de melhorar processos que já estão ativos, com a definição de quais deles exigem melhorias, análise e medida do quanto influenciam no desperdício de recursos, para então serem estipulados a estratégia com medidas corretivas e posteriormente, a verificação dos resultados e o estudo da possibilidade de novos ajustes.

DMADV (Definir, Mensurar, Analisar, Desenhar, Verificar)

Já essa vertente é mais voltada para novos produtos e processos, que estão sendo analisados antes de serem implantados. Consiste em estabelecer primeiramente um objetivo, conforme a estratégia definida pela empresa, o que se espera dela, como avaliá-la no que tange a sua viabilidade e aplicação e, após colocá-la em prática, o monitoramento dos resultados obtidos.

5. OBZ

O Orçamento Base Zero consiste em determinar o valor mínimo possível para o funcionamento de um projeto ou para atingir metas na empresa, por meio de controle de desperdícios e economia de escala.

É uma espécie de planejamento orçamentário, que avalia a origem dos principais gastos da empresa, para estabelecer metas de corte e priorizar apenas o fundamental.

Entre as ferramentas de gestão disponíveis, é preciso que a escolhida atue com um volume de dados mínimo para que os resultados sejam assertivos. Para isso, são necessários softwares de gestão e controle empresarial, como um ERP (Enterprise Resource Planning), por exemplo, que vai garantir a qualidade da informação utilizada e evitar que dados errôneos sejam analisados. Faça um teste grátis do ERP BomControle e veja como um sistema integrado é capaz de garantir eficiência na gestão do seu negócio.

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Felix Schultz

Executivo de Internet com mais de 15 anos de experiência, incluindo a gestão geral das organizações, desenvolvimento de produtos, operações de negócios e estratégia.

 

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    Felix Schultz
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