Stakeholders, de forma bem simples, nada mais são do que as partes envolvidas com um negócio, que detém a possibilidade de afetar ou serem afetados pelas ações da empresa, considerando atividades, decisões e resultados.
Um stakeholder pode ser um indivíduo ou um grupo, de natureza interna ou externa, ter envolvimento direto ou indireto. As variáveis são decididas conforme o mercado e segmento, além de outros fatores.
Para entender melhor o conceito e sua influência, confira a seguir o conteúdo que ajudará seu negócio nas formas de gerenciar cada um deles. Acompanhe!
Exemplos de stakeholders
A melhor maneira de entender o que são, é conhecendo exemplos práticos. Assim, os stakeholders podem ser:
- clientes: pessoas ou organizações que compram ou usam produtos ou serviços de uma empresa. Assim, eles têm impacto direto na reputação e no faturamento dela;
- colaboradores: pessoas que trabalham para atingir os objetivos da organização;
- órgãos governamentais: agências reguladoras ou fiscais que supervisionam e controlam as atividades da empresa, aplicando normas e leis;
- fornecedores: empresas que fornecem matérias-primas, suprimentos ou serviços para a organização;
- investidores: estes são pessoas ou organizações que investem capital na empresa em busca de lucro ou outro tipo de retorno financeiro;
- concorrentes: empresas que atuam no mesmo setor ou mercado;
- comunidade: pessoas que moram ou trabalham próximas da empresa e que podem ser afetadas por suas atividades;
- mídia: canais de comunicação que cobrem ou divulgam notícias e informações sobre a empresa;
- ONGs: organizações não governamentais que atuam em causas sociais, ambientais ou de direitos humanos e que tem, direta ou indiretamente, relação com a empresa.
Tipos de stakeholders
É possível classificá-los por tipos, sendo sete categorias principais. São elas:
- arbitrário: considerado legítimo, entretanto, sem poder de influência na gestão;
- adormecido: não tem legitimidade nem urgência. Ainda assim, tem poder para fazer valer seus interesses;
- reivindicador: tem muita urgência, mas não exerce qualquer poder ou mesmo legitimidade em relação ao negócio;
- dominante: tem legitimidade e elevado poder para usar sua influência;
- dependente: tem tanto urgência quanto legitimidade. Ainda assim, depende do poder de terceiros para ser levado a sério;
- definitivo: tem legitimidade, urgência e elevada influência em relação às decisões que a empresa toma;
- perigoso: embora não conte com legitimidade, tem considerável poder e urgência.
Como os stakeholders influenciam na gestão da empresa
Os stakeholders têm um papel essencial no mapeamento de processos e na gestão de uma empresa, pois podem influenciar diretamente em relação aos resultados e imagem, afetando a reputação da marca.
Dessa forma, é imprescindível identificar e categorizar cada um, avaliando seus interesses, necessidades e expectativas, para gerenciá-los de forma eficiente.
Práticas recomendadas de gestão de stakeholders
A seguir, veja algumas boas práticas para garantir que está gerenciando de forma eficiente cada etapa de stakeholders do seu negócio. Confira!
Comunicação
Comunicação aberta e transparente para que entendam as necessidades, expectativas e preocupações da empresa são pontos relevantes no gerenciamento, além de permitir maior compreensão da perspectiva do outro.
Engajamento
Envolver os stakeholders no processo de tomada de decisão garante que as decisões sejam tomadas levando em consideração os interesses de todos os envolvidos.
Além disso, desenvolver estratégias de engajamento específicas para cada um, visando construir relacionamentos mais fortes e duradouros, aumentam a satisfação e a fidelidade.
Gestão e avaliação
Monitorar e avaliar constantemente o relacionamento com os stakeholders ajuda a identificar oportunidades de melhoria e antecipar possíveis conflitos ou riscos.
Além disso, priorizar os stakeholders principais garante que os recursos sigam para as áreas que mais impactam os resultados da empresa.
Como fazer uma gestão eficiente de stakeholders
Uma gestão de stakeholders eficiente costuma seguir um passo a passo. Primeiramente, é preciso identificar as partes interessadas e criar categorias com grau de importância sobre o modelo de negócio.
Após, vem o alinhamento de expectativas, visando o desenvolvimento de estratégias de engajamento. Por último, com todas as informações reunidas e organizadas, é feito o monitoramento contínuo e progressivo de cada um.
Dessa forma, todo o processo pode se tornar bastante complexo caso não haja o devido controle sobre ele. É por isso que, para facilitar as etapas, recomenda-se o uso de um Customer Relationship Management, mais conhecido como CRM.
Com o recurso, é possível gerenciar o relacionamento com os stakeholders, permitindo um acompanhamento mais próximo e personalizado.
Vale lembrar que, ao gerenciá-los de forma correta, minimiza os riscos, identificando oportunidades e construindo relacionamentos duradouros e produtivos.
Para que todo o processo dê certo, considere a utilização de ferramentas especializadas aliadas ao tipo de CRM mais indicado para a situação, gerando um controle eficiente e personalizado. É nesse sentido que o BomControle pode ajudar sua empresa a dar o próximo passo.
Conheça as soluções mais eficazes do mercado e faça do trabalho com seus stakeholders um ponto favorável para o sucesso do negócio.
