Ter uma reserva de emergência é fundamental para qualquer empresa. Imprevistos podem acontecer a qualquer momento e, sem uma reserva financeira sólida, as consequências podem ser devastadoras.
Neste artigo, conheça os principais pontos que você deve considerar ao criar uma reserva de emergência para sua empresa, como descobrir o valor ideal e quando usar. Além disso, acompanhe também algumas dicas de investimentos para facilitar o processo. Continue a leitura!
Qual é a função da reserva de emergência para empresas?
A função da reserva de emergência para empresas é proporcionar um respiro financeiro para lidar com imprevistos e crises inesperadas. Ela é um montante de dinheiro separado dos recursos operacionais normais da empresa, e é utilizado para enfrentar situações como:
- quedas nas vendas;
- problemas de fluxo de caixa;
- despesas inesperadas;
- crises econômicas;
- desastres naturais.
Portanto, ajuda a garantir a continuidade dos negócios, evitando a necessidade de recorrer a empréstimos onerosos, vender ativos ou mesmo encerrar as operações. Além disso, acompanhar indicadores-chave auxilia na tomada de decisões na hora de montar sua reserva.
Benefícios de uma reserva de emergência
Um dos principais benefícios de uma reserva de emergência sólida é a estabilidade financeira e confiança para enfrentar momentos desafiadores.
Isso permite que a empresa se recupere e se adapte às circunstâncias adversas, preservando sua sustentabilidade e crescimento a longo prazo.
Além disso, ela também gera outros benefícios, como:
- proteção contra crises financeiras inesperadas;
- capacidade de lidar com imprevistos;
- redução da dependência de empréstimos onerosos;
- evita a necessidade de vender ativos ou encerrar as operações;
- fornece suporte para expansão e investimento em momentos oportunos.
5 fatores para considerar antes de calcular uma reserva de emergência empresarial
Antes de calcular o valor ideal da reserva de emergência para sua empresa, é essencial considerar vários fatores e avaliar cuidadosamente as necessidades específicas do seu negócio.
Analise os custos mensais e identifique todas as despesas operacionais, como:
- aluguel;
- salários;
- fornecedores;
- serviços essenciais.
Isso fornecerá uma base sólida para determinar quanto dinheiro sua empresa precisa ter em reserva para cobrir esses gastos durante uma crise.
Confira os principais pontos a serem analisados:
1. Leve em conta a sazonalidade
Se o seu negócio é afetado por flutuações sazonais que impactam no controle de vendas, leve isso em consideração ao calcular a reserva de emergência.
Identifique os períodos de menor receita e determine quanto tempo de sustento financeiro será necessário durante esses períodos mais desafiadores.
2. Analise os riscos específicos do seu setor
Cada setor tem seus próprios riscos e desafios. Considere os fatores que podem afetar negativamente sua empresa, como:
- mudanças regulatórias;
- instabilidade do mercado;
- concorrência acirrada;
- vulnerabilidades específicas do seu setor.
Essa análise ajudará a determinar um valor adequado para a reserva.
3. Considere a estabilidade da sua receita
Avalie a estabilidade e previsibilidade da receita da sua empresa. Se você depende de alguns clientes-chave ou contratos específicos, leve em conta a possibilidade de perda dessas fontes de receita e considere reservar fundos adicionais para cobrir essa eventualidade.
4. Contemplar possíveis cenários de crise
Imagine diferentes cenários de crises que poderiam impactar sua empresa, como:
- desaceleração econômica;
- pandemia;
- desastres naturais.
Pense em quanto tempo levaria para se recuperar em cada um desses cenários e calcule o valor necessário para cobrir as despesas durante esse período.
5. Leve em consideração o perfil de risco
O perfil de risco da sua empresa também deve ser analisado ao determinar o valor da reserva. Empresas com maior volatilidade ou maior exposição a riscos podem precisar de uma reserva maior para enfrentar adversidades.
Quando usar a reserva?
A reserva de emergência da sua empresa deve ser usada em situações que exigem recursos financeiros imediatos, normalmente que não estavam no gerenciamento prévio, e que não podem ser cobertas pelo fluxo de caixa regular.
Após analisar os fatores acima, o montante pode ser usado em situações como:
- oportunidade de crescimento: a reserva de emergência pode ser utilizada para aproveitar oportunidades de crescimento, como aquisição de novos ativos, expansão do negócio ou lançamento de produtos inovadores;
- manutenção e compra de equipamentos essenciais: em caso de manutenção ou necessidade de substituição de equipamentos fundamentais para o funcionamento da empresa, a reserva de emergência pode ser usada para cobrir esses custos;
- investimento em estratégias de marketing: a reserva pode ser direcionada para investir em estratégias de marketing, como campanhas publicitárias, ações promocionais ou desenvolvimento de presença online, visando impulsionar o crescimento e a visibilidade da empresa;
- cobrir custos de imprevistos: a principal finalidade da reserva de emergência é cobrir custos inesperados, como reparos emergenciais, crises econômicas, despesas legais imprevistas ou perda de receita súbita, garantindo a continuidade das operações da empresa.
Agora que você já sabe a importância de ter esse valor guardado, seus benefícios, usos e o que considerar, fica a pergunta: onde colocar a reserva de emergência? Confira algumas dicas abaixo e evite deixar esse valor parado!
4 lugares para investir e ter rendimentos na reserva de emergência
1. Tesouro Selic
É um título público do governo brasileiro, com rendimento atrelado à taxa Selic. É uma opção segura e líquida para empresas que buscam preservação do capital, com baixo risco e facilidade de resgate a qualquer momento.
2. CDB de renda fixa
O Certificado de Depósito Bancário é um título emitido por instituições financeiras, com rendimentos predefinidos. É uma opção para empresas de perfil tradicional, oferecendo maior rentabilidade do que a poupança e com diferentes prazos de vencimento.
3. LCI
São títulos destinados ao setor imobiliário, emitidos por instituições financeiras para captação de recursos. Indicada para empresas que desejam investir em um setor específico, oferece isenção de imposto de renda para pessoas jurídicas e segurança para o investimento.
4. LCA
Similar à LCI, a Letra de Crédito do Agronegócio é emitida por instituições financeiras para financiar o setor agrícola. É uma opção interessante para empresas que buscam investimentos alinhados ao agronegócio, com isenção de imposto de renda e segurança.
Conclusão
Na jornada para uma gestão financeira sólida, contar com o apoio de profissionais especializados é essencial.
O BomControle oferece soluções que ajudam a controlar as atividades financeiras do seu negócio, garantindo integração e uma equipe de especialistas sempre disponível.
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